1) As reformas na União
Soviética
· O presidente do PCU da URSS Mikhail Gorbachev queria tirar o país da recessão econômica causada pelo atraso tecnológico na produção de bens de consumo o que provocou uma crise de abastecimento.
Ø A Glasnost
· Foi uma medida de abertura política para acabar com a emperrada burocracia russa, que atrasava o seu desenvolvimento, e dar mais liberdade de participação política ao povo.
Ø A Perestroika
· Foi uma medida de abertura econômica, abrindo o mercado russo para os produtos, investimentos e empresas exteriores, além da venda de Empresas Estatais, que acabaram falindo pelo seu atraso tecnológico.
· A abertura política da URSS deu margem a movimentos democráticos em todo o Leste Europeu.
· Foram se instalando governos democráticos no Leste Europeu e o governo da Alemanha Oriental acabou cedendo, acabando com a proibição do povo cruzar a fronteira do muro.
· Era o fim do maior símbolo de uma era, e o fim desta mesma era, pois o bloco socialista estava desfeito.
· Um grupo conservador do PCU da URSS tentou derrubar Gorbachev e retornar com o antigo modelo político e econômico dos tempos socialistas.
· O chefe do partido comunista foi salvo por uma ação de Boris Yeltsin, presidente da Federação Russa.
Ø O fim da União Política e a formação da CEI
· Em 1991, o PCU dissolveu a União das República Socialistas Soviéticas, ficando todas livres para escolherem os seus governantes.
· A maioria das Repúblicas continuaram ligadas à Moscou através de um bloco econômico – Comunidade dos Estados Independentes.
· Alguns não quiseram participar, sendo, inclusive, participante da atual União Europeia.
· A ideia de construir um Estado capitalista capaz de promover justiça e igualdade social (Welfare State), foi substituído pela diminuição da presença do Estado na economia, no mercado e nas relações de trabalho.
· O Estado passa ser apenas um regulador das relações econômicas, ficando a cargo na iniciativa privada os investimentos e os benefícios dos trabalhadores resultado de acordo entre patrões e empregados.
· Os Estados passam a abrir o mercado interno à concorrência nacional para forçar a burguesia nacional se modernizar para se tornarem competitivos.
· Devido o Estado deixar de ser um investidor e passar a ser um regulador, os governos venderam Empresas Estatais alegando estar dar prejuízos, mesmo se isso não fosse confirmado.
Ø O peso para os países pobres
· A abertura de mercado causou a falência de médias e pequenas empresas e forçou as grandes ou multinacionais se modernizarem.
· Em ambos os casos a primeira consequência foi o aumento do nível de desemprego e manutenção de baixos salários devido a grande oferta de mão-de-obra.
· Com o desenvolvimento da informatização e das telecomunicações e dos transportes, houve uma globalização do sistema financeiro, interligado por uma rede mundial, o que facilitou a circulação de capitais.
Ø A “padronização” cultural
· Apesar de parecer uma padronização cultural onde os jovens de todo o planeta passam a consumir os mesmos produtos, ter costumes parecidos etc., na verdade o que há é uma troca cultural possibilitada pelo desenvolvimento das telecomunicações, facilitando o contato entre os povos.
Ø A resistência à globalização
· Grupos nacionalistas resistem ao movimento de globalização atacando ou boicotando empresas estrangeiras e defendendo a manutenção dos costumes e cultura local.
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